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Henri Acselrad
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Mestre em Economia pela Université Paris I (Sorbonne) e doutor em Planejamento, Economia Pública e Organização do Território pela mesma instituição. É professor associado do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR-UFRJ). É organizador de A duração das cidades (Lamparina, 2009) e coeditor, com o IPPUR, de Planejamento e território – anos XV e XVI (DP&A, 2001 e 2002). |
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Sinais de fumaça na cidade: uma sociologia da clandestinidade na luta contra a ditadura no Brasil |
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Henri Acselrad
A clandestinidade política na luta contra a ditadura é, com frequência, resumida no ato de escrever e ir queimando as anotações. Nas palavras de um militante, a sensação era de escrever com fumaça: “assim, índio clandestino, enviava meus sinais de fumo”. O presente livro discute como o exercício da política, nas condições do regime de arbítrio, desviou-se para as margens, ao custo de fazer-se através de “sinais de fumaça”. Observando alguns destes sinais, contidos na fumaça a que foi relegada a vida política brasileira durante a ditadura, o autor procura dar a conhecer os impasses da experiência de grupos que mergulharam na vida clandestina. Aguçando a vista para observar o mínimo e o pouco visível na vida social da época, busca en- tender as relações que os militantes estabeleceram, em seu cotidiano, com a sociedade que buscavam então mobilizar.
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